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Teatro Municipal de Nova Friburgo (agradecimentos ao Connan) |
Eis que ontem, num belo dia de fevereiro, algumas pessoas lindas e amadas estiveram comentando o porquê de se estudar música, a importância da música e tudo mais. Como boa curiosa que sou, pensei em procurar entender, em mim mesma, a razão de minha paixão por essa arte. Não é fácil entender a Primeira Guerra Mundial sem seus antecedentes, como não é fácil entender meus fortes sentimentos pela música sem pensar no que me levou até ela.
Entrei na aulinha de violão lá pros meus 10 anos (não aprendi muita coisa, pois logo parei) e isso serviu para que eu conseguisse me incluir quando entrei em uma nova escola. Os tempos não foram fáceis por lá. Se o que fizeram comigo naqueles dias fosse nos tempos de hoje, todo mundo chamaria de bullying e digamos que passar por isso me trouxe um bloqueio um tanto quanto grande.
Em uma de minhas andanças da vida, conheci um senhor que muito admiro e que anda por aí tocando samba. Foi uma das coisas mais importantes que me aconteceram e não posso falar de minha relação com a música sem falar sobre ele. Vendo que eu gostava bastante de um violão, esse senhor me levou para aprender esse instrumento, novamente, onde, por fim, consegui aprender alguma coisa.
O tempo passou e percebi que queria mais: queria aprender a cantar. Comecei as aulas e, aos poucos, meu professor foi me ajudando a romper com os bloqueios causados por antecedentes. O clima mudou, o planeta também, e eu precisei mudar. Passei por um momento turbulento, mas tinha toda uma estrutura, o coral, dentre outras coisas, para me apoiar.
Com a ajuda de alguns anjos que apareceram pelo caminho, a música agiu em mim como um bálsamo, um livro, uma vitamina. Aprendi (e aprendo), me libertei, amadureci. Hoje, vejo que amo a música pelo que ela me faz por dentro, pela força que me dá para acreditar em mim mesma, pois é ela que, no fundo, me faz ver quem eu sou e me dá impulso para voar voos mais altos.
Quando somos crianças perguntam o que queremos ser quando crescer e respondemos “bailarina, bombeiro, super-herói”. Um dia desses me fizeram essa pergunta. Ainda que não soubesse responder o que a pessoa queria saber, disse a mais pura verdade: quero ser feliz. E sei que a música sempre me trará felicidade, ainda que esteja escrito que ela é apenas um hobbie.
LINDA DEMAIS, ASSIM EU CHORO!!!!
ResponderExcluirBah, tô com a Erica, assim eu tb choro!!! Obrigado Aninha,mas você conquistou isso tudo, eu só estava do lado :-)
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