quarta-feira, 9 de maio de 2012

As palavras não calam

   Não sou poeta, escritora ou estudiosa da língua e da literatura. Não sou adulta, não tenho experiência de vida (talvez alguma) e meu futuro é um livro que apenas eu posso escrever. Teoricamente, para os "cabeças de bagre", não tenho nada a oferecer, porém, não me calo. As palavras se formam em tinta e gritam o que sou obrigada a guardar. E talvez seja esse meu maior defeito.
   Em menos de 24 horas, senti extremo desapontamento com a capacidade das pessoas de levarem suas vidas  com tranquilidade quando seus sentimentos são regidos por aparências e convenções e fui ao paraíso por me certificar da existência de seres especiais que nos inspiram a fazer a diferença e a sentir que o amor surge verdadeiramente em simples circunstâncias.
   Anjos na vida. Jovens artistas donos de grande sensibilidade. Pessoas que ainda guardam em seus corações o poder da alegria. Sim, caro leitor, é para essas pessoas que hoje escrevo em agradecimento por terem almas claras. Há também a tentativa de mostrar aos abutres que idade, experiência, escolaridade e salário no bolso não fazem seres humanos, mas isso fica para o segundo plano.
   Enquanto os bagres perdem seus minutos no orgulho das águas que viram passar debaixo da ponte, alguns cantantes dão lição do que realmente devemos carregar no abundante líquido vermelho.

Obrigada, queridos Parafônicos, por me darem a tranquilidade da esperança.

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